Os investidores que buscam clareza sobre o futuro da política fiscal do Brasil a partir de 2023 devem aguardar o resultado da eleição presidencial de outubro, disse o diretor de investimentos do Credit Suisse para a América Latina. 'É preciso esperar a definição de quem vai implementar as políticas no próximo ano para, de fato, poder entender qual é o risco fiscal que vem pela frente', disse Luciano Telo à Reuters, acrescentando que a incerteza pode atrasar alguns investimentos no país.

Investidores que buscam clareza sobre o futuro da política fiscal do Brasil a partir de 2023 devem aguardar o resultado da eleição presidencial de outubro, disse o diretor de investimentos da crédito suíço para a América Latina.
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'É preciso esperar a definição de quem vai implementar as políticas no próximo ano para, de fato, poder entender qual é o risco fiscal que vem pela frente', disse Luciano Telo à Reuters, acrescentando que a incerteza pode atrasar alguns investimentos no país. O mercado quer entender se quem sair vitorioso buscará conter o nível de gastos, disse Telo em entrevista.
Pesquisas recentes mostram o ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva líder na corrida presidencial, seguido pelo atual presidente Jair Bolsonaro. Uma vez decidida a eleição, pode haver algum alívio nos mercados, disse Telo. Mas ele ressaltou a necessidade de o novo governo trabalhar rapidamente na comunicação com o setor financeiro após o resultado.
Em algum outro latino Americano países, os investidores não conseguiam enxergar uma diretriz clara pós-eleitoral, fazendo com que os ativos fossem negociados com desconto após a votação. Enquanto Telo disse que Brasileiro mercado de ações está barato atualmente, o crédito suíço executivo prefere esperar os sinais do crescimento econômico e da política fiscal do país em 2023 antes de alocar mais recursos em ações no Brasil.
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'Estamos muito perto da eleição. Para diminuir uma incerteza, não vale a pena manter mais posições compradas no mercado de ações agora', disse ele, acrescentando que as ações de bancos e empresas vinculadas a commodities são as únicas crédito suíço vê o maior valor no momento. Qualquer cenário para Brasileiro ativos financeiros depende do Reserva Federal próximos passos, observou.
'Essa é a coisa mais importante para (determinar) a aversão ao risco do que qualquer elemento regional', disse Telo.